sábado, 28 de novembro de 2009

a história de um boy

Como diriam uns malandros tádemaisianos há um tempo atrás: "a moda agora é postar vídeo". Pois é. Quando a moda pega, não há nada que pare. Então, vamos lá, Seu Chico, toca o som pra galera.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

doce Novembro.

Por mais que Myriam diga que ela mesma é como Dezembro, devo contestá-la, até porque Dezembro é uma época que mais contraria a personalidade agitada e inquieta de minha irmã. Na verdade, Myriam é mais parecida com o Novembro, uma nata escorpiana que vai aqui, vai ali, vai lá, acha, mas contesta e ainda sai procurando por onde der.
O Novembro é bem mais sua cara, porque é nele que nos organizamos feito trens sem locomotivas para quitarmos as dívidas de um ano todo e planejarmos o que fazer no ano que vem. Claro, com mais contas a serem pagas. Myriam tem a cara do Novembro, porque nele estão os últimos exames de sua universidade e aí é, quando ela mais se deleita, porque Myriam raramente quer uma rede ou uma sandália havaiana. Myriam quer debate, conversa, polêmica, escavar os livros na madrugada de uma sexta-feira à noite. Barzinho com as amigas e o namorado é a última opção.
Dezembro é o mês para ficar de pernas pro ar, esperando a chegada do Natal e depois do Ano Novo e disso Myriam não gosta; Myriam aprecia o tulmuto, carne pra ser comprada no açougue, copo quebrado dentro de casa, pra ter de comprar mais uns trinta pelo menos, história que dure cinquenta minutos e que nela tenha trezentas e oitentas polêmicas, sistematizadas uma a uma por ela.
Myriam detesta, quando Novembro acaba. Não haverá mais nenhum trabalho sobre Direito Penal, seu expediente reduzirá pela metade e seus professores de línguas estrangeiras, do curso sobre Bolsa de Valores e das aulas de meditação chinesa estarão em férias. E agora, Myriam? Ela vai endoidecer, meu Deus! Vai procurar o mar, mas vai ver que não era o mar que ela queria; na verdade, era o Centro Histórico. Mas não, não era o Centro, era o Litoral Sul.
Ela tenta diuturnamente alargar o tempo, para que dia o fique com vinte e oito horas e os meses com quarenta dias, no mínimo, o que não combina nada com Dezembro, onde há tempo de sobra para fazer lanchinhos com Lilice na padaria, comprar presentinhos e lembrancinhas para a família, até fazer uma viagem para sei lá onde. Mas Myriam não se contenta com isso, ela quer a labuta da vida dinâmica, quer a polêmica à noite, uma velocidade louca e vibrante. '
Todavia, entre toda essa potência de infinitos watts, existe uma Myriam que é Iaiá Linda de Papai, que sorri feito besta com brincadeira de neném e que dá gargalhadas na cozinha com qualquer pilheriazinha no intervalo dos estudos.
Por isso que, na verdade, Myriam é um doce Novembro.

 L.
 João Pessoa, 27 de Novembro de 2009

carta de defunto.

Revendo os conceitos, acredito, pois, que, mediante as noções aqui postas, devemos provar as nossas visões e as escutas posteriormente outorgadas. Faremos a contrariedade das injunções e seremos colocados à revelia pela conformidade dos tenores que entoam suas vozes, tornando-se caducos dos patrões e os caudilhos dos senis. Romperemos com os padrões desses loucos e cansativos e ficaremos mais pródigos do que nunca, pois as conspirações não serão sistematizadas nem compactuadas ante a nossa omissão e a nossa desordem, os quais naturalmente causarão espanto, rancor e perseguição. As pedras serão atiradas debalde, já que sangraremos como se tomássemos banho; receberemos os mais sortidos vitupérios e as injúrias mais odiosas advindas dos rebanhos das mais longínquas plagas. Sofreremos com a perda do nosso quinhão retórico, e a nossas voz será cada vez mais intrínseca, reflexiva e pouco notória. Enfim, nos extinguiremos paulatinamente como defuntos abaixo do solo, comidos pelos vermes, pois fomos fitados como uma legião de impacientes e insipientes.
Você que está aí parada, vista a túnica e se lance à ignomínia para todos os séculos, sem aceitar o tormentoso sabor da inquietude e a doce ferida do nosso labor, senhora. Foge ao teu recanto mais privilegiado e furta-se de tua aura e de tua sina. Vives, em quanto morremos entalados, sufocados, engolidos. Porém, estudados.
Perdão, aqui jaz um bando que ora os deixa em paz, a fim de que vós reciteis vossos poemas e vossos saraus.

Defunto
João Pessoa, 26 de Novembro de 2009.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

enquanto isso um poeta sai numa aula de antropologia há alguns meses atrás e, abruptamente, diz

e tudo é tão mais cruel do que se imaginava, tão dilacerador sem
trégua, inexoravelmente, uma dor, uma cruz.
as rodas dos falsos intelectualóides me irritam
é uma ira branda, guardada em um recanto
"somos milhões..."
não me aguento mais
vou sair
não, não vou
ficar e escutar a batida dos músculos
ou os sambas na memória
"conseguiram alguns avanços..."

eu peço: parem!
ninguem me escuta.

João Pessoa, meados de maio de 2009
L.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

titio.

Rafael é um menino que me chama de titio e eu, de besta que sou profissional com carteira assinada, corro atrás dele pra ele morrer de rir. De vez em quando, é uma bola que tomo dele e escondo atrás de mim, dentro da camisa, embaixo do carro, e ele continua só rindo da minha pueril brincadeira que para ele é mais que isso. É um desafio. Pra mim, uma lição, pedagogia matinal e um sorriso.
Depois, corro feito um louco voltando à luta talvez sem propóstitos e sem muitos arrimos, certamente. E sem sorrisos. O caminho é sempre longo até a universidade, as conversas as mais enfadonhas, contínuas e polêmicas. Daí, os desafios (tão pérfidos que sejam) se encetam com muito suor, vociferações ao telefone, vitupérios distribuídos no vácuo para sei lá quem; os deuses começam a sumir da amálgama da alma e sucumbem na imaginação e na filosofia de Tales. É só mecânica, porteiros que abrem e fecham, despachos nos mais recatados e requintados gabinetes, ofícios dos mais atribulados.
Pronto, cheguei. Rafael já dorme no sono mais profundo do universo, enquanto eu vou tentar rezar para pelo menos um Deus e depois dormir ansiando no outro dia mais um sorriso de Rafael que se alastra pelo prédio como um eco sem fim.
L.
João Pessoa, 15 de Setembro de 2009.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

e a inspiração do blog?

http://www.palmalouca.com.br/artes/artes.jsp?id_artes=600

Ele sumiu, mas Dandy ainda é um milionário socialista que de carrão chega mais rápido à revolução.

"amar e mudar as coisas me interessa mais"

L.
João Pessoa, 19 de Agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

sem título.


Eu tenho medo dos temores. E das confissões. E das decepções. E de mais dores.
Destarte, quero o ensejo às surpresas e olvidar a rotina pegajosa e fatigante que fede a formol. O sopro dos rodeios virá à tona e as paixões se debruçarão sobre o impiedoso solo da fugacidade, da velocidade, sobrando o desatino em detrimento da lucidez metódica. Quero quebrar os motores de maneira voraz, cessar os moinhos e mandar os trabalhadores à sesta.
O fato é que entorpeceremos, nós, o mundo dos que não se inebriam e surtaremos os grupos mais alvoraçados, mais conectados ao labor.
O objetivo é cada vez mais desastroso e caótico, conforme a música que toca sob o som dos tambores, dos sinos e das cornetas. E as acepções serão de álcool e aveludadas por um doce tom de um si.
L.
João Pessoa, 14 de Agosto de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Laika

Era uma sexta feira fria devido a chuva incessante dos trópicos, mas de céu limpo, naquele momento em especial, embora escuro, sem estrelas e de lua minguante. Para completar, minha rua estava num breu só, justamente por causa das tempestades julinas que nunca se deram bem com a eletricidade, que quebram os postes e que afastam, por um breve instante, algo de nossa civilização (pausa para recordar que a energia solar não teria problemas com chuvas, tropicais ou não).

Pois neste dia, saindo de casa e tão envolvida pelo Cosmo (é que a falta de luz deixa assim as pessoas densas: vulneráveis à natureza,achando que o mundo, tal qual o conhecemos, deteriorou-se, e sentindo tudo com muito mais força) , encontrei na calçada do meu prédio, sob o holofote da lâmpada à gerador da portaria, aquele pequeno cachorrinho preto e branco e do tamanho da minha mão aberta, chorando como o bebezinho que era e com uma ferida enorme aberta nas costas, onde fizeram casa vários insetos.

Primeiro, quero lembrar que não tenho grande afeição por animais. É horrível dizer que acho que sinto o Cosmo em sua plenitude, ainda que uma vez ou outra, mas que não tenho nenhuma sensibilidade para com animais. Não amo Pingo e Fofuxo (os poodles da minha casa), nao tive pena quando Pingo quebrou a perna e ficou manco por mais de um mês, não choraria se eles morressem, se gostasse de carne comeria tanto quanto como pizza. Mas aquele cachorrinho estava tão sozinho naquela noite sem energia, tão distante das estrelas no céu, que poderiam iluminá-lo e, no entanto, a luz do gerador era forte demais para os seus olhos que, acredito eu, estavam pouco acostumados àquela intendsidade e, pior, àquela exposição, pois ele estava como um ator principal sozinho no palco, deixado só no clímax da peça, e ao seu redor tudo era negro, negro , negro.


Decidi lutar pela sua existência, conectar-me com aquele pedacinho de vida oferecendo-lhe um pouco de esperança, sem nunca saber se ele chegou a compreender e nem se isso seria importante para ele como é para nós. Buscamos, eu e Marcelo, (embora um tanto quanto contrariado, afirmando o tempo inteiro que a morte era inevitável, que aquilo nas costas devia ser mordida de cobra, porque só abria e abria) uma caixa grande e colocamos um pouco ração machucada e misturada com leite dentro de um potinho dos poodles. Molhamos a grande ferida em suas costas e afastamos os insetos. De manhã, mesmo sendo sábado, garanti que acordaria cedo para levá-lo em um veterinário.

Lembrei-me de Laika, lançada no espaço sideral, sozinha e abandonada no Universo, tão distante das estrelas, tal qual aquele cachorrinho, depois de viver solta e sem dono pelas ruas de Moscou. Se ele tivesse sobrevivido, teria dado-lhe o nome de Laika, mesmo sendo homem. Mas, como Laika, ele morreu poucas horas depois de seu lançamento e aparição. E, também como ela, sempre tinha sido sozinho e sem dono, abandonado no Universo, aquele pedacinho de vida.

Aqui fica minha pobre homenagem, um registro de sua existência, já que há um monumento para Laika, que teve o mesmo fim.

M.

domingo, 19 de abril de 2009

ensaiozinho mandado por depoimento

de uma flor:

"Saudade daquele carnaval de 1971, aquelas marchinhas ainda soam levemente aos meus ouvidos. Lembro-me da fantasia de mocinha, eu estava com um vestido branco, rodado, com bolinhas pretas. Naquela época meu cabelo era curto e loiro, bem loiro; o de John era feito com tinta preta - e bastante alto, ele vestia um macacão jeans com botas pretas. Como já dissera Chico Buarque, naquele fevereiro, eu era a favorita, e John: o mestre sala. E por falar em Chico... me bateu uma imensa vontade de retornar à Itália, onde passamos anos compondo, fumando e conversando nos cafés. O café de outrora tinha um sabor mais prazeroso. Se eu pudesse, voltaria a desafiar Hitler, fiquei conhecida por que fui a única que teve a ousadia de desafiá-lo, depois que o fiz, o Führer mostrou-se um amigo e tanto.Eu fui malandra, rainha, princesa, escrava, eu fui Maria. E John sempre esteve comigo, desde o 11 de fevereiro de 1971. E hoje, nem eu, nem ele, sabemos o que somos, a única certeza é a saudade do tempo em que não vivemos. "

K.

domingo, 5 de abril de 2009

um tanto nostálgico é "Joana"

O mundo é feio, Joana,
Muito feio
Nem adianta você me falar nada
Nem peleje, Joana.

Porque, você é rica,
Come o que quer
E vive feliz
Você, Joana, não morreu.

Nunca foi ao morro
Mal as janelas abres
E pensas que sabe
Mas não, Joana, não sabes

Tu, Joana, és benquista
E pelos homens vista
Com desvelo e bons olhos
Não és feia como mundo

E não conheces a cor dos bancos da praça
Jamais viste o senhor que caminha nela
Ou o bêbado que dorme por lá
Oh, Joana, liberta-se e vê.

Também não estás só, Joana
Como tantas Marias e Anas
Além de outras Joanas
Que, pelo revés, não são uma Joana.

O mundo não é um mito, Joana
Como Drummond criou fulana
Como Alice e Cinderela
Ele nem é baile nem festa

E que é o mundo?
Ah!sei lá, Joana, pede a Deus
Que uma visão te dê
E palavras

Ah palavras! Onde elas estão?
Correm por aí, vagando
E Joana precisa delas
E de coragem

Você, Joana, bateu pino ontem,
Hoje, e baterá amanhã
Porque você não se machuca e é flor
No entanto, o mundo é feio, Joana.

Lafa
Meados de 2006, creio.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Frases sábias

"A cerveja é a prova viva de que Deus nos ama e nos quer ver felizes." Benjamin Franklin
"Faça sempre lúcido o que você disse que faria bêbedo. Isso o ensinará a manter sua boca fechada." Ernest Hemmingway
"Eu aproveitei mais o álcool do que ele se aproveitou de mim." Winston Churchill

"Era um homem sábio aquele que inventou a cerveja." Platão
"Um país não pode ser um país de verdade senão tiver ao menos uma cerveja e uma empresa aérea. Ajuda se tiver uma equipe do futebol, ou armas nucleares, mas o mais importante é a cerveja." Frank Zappa
"Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão... e vamos botar água no feijão" Chico Buarque de Holanda (em Feijoada Completa)
"Se Deus soubesse que nós beberíamos cerveja, nos teria dado dois estômagos." David Daye
"Eu daria toda a minha fama por segurança e uma cerveja inglesa." Willian Shakespeare (King Henry V)
"Vender uma cerveja ruim é um crime contra o amor cristão." 13a lei da Cidade de Augsburg
"A perfeição não pode ser concebida sem uma forte dose de egoísmo, orgulho, tenacidade e de cerveja." Charles De Gaulle
"A cerveja me faz sentir da forma como gostaria de me sentir sem cerveja." Henry Lawson
"Eu não posso oferecer nada mais que sangue, labuta, suor e cerveja." Winston Churchill
"Um governo opressivo deve ser mais temido que um tigre ou uma cerveja." Confucius
"Eu sou muito crente nas pessoas. Se houver verdade, podemos superar todas as crises nacionais. O principal são os fatos reais e a cerveja." Abraham Lincoln
"Existe uma coisa que me afeta profundamente. Os homens que não acreditam nos seus líderes nem na cerveja." Walt Whitman
"Um pouco de cerveja é um prato para um rei." Willian Shakespeare (A Winter's Tale)
"Sem dúvida, a maior invenção da história da humanidade é a cerveja. Eu admito que a roda também é uma grande invenção, mas a roda não desce tão bem com uma pizza." Dave Barry
"Dê-me uma mulher que ame a cerveja e eu conquistarei o mundo." Kaiser Wilhelm
"Eu mataria todos neste quarto por um gole de cerveja." Homer Simpson
"Nem todos os produtos químicos são maus. Sem elementos químicos tais como o hidrogênio e o oxigênio, para o exemplo, não haveria nenhuma maneira fazer água, um ingrediente vital para a cerveja." Dave Barry
"Eu bebo para fazer as outras pessoas interessantes." Dave Barry
"Ok cérebro, eu não gosto de você e você não gosta de mim - assim vamos recomeçar e eu volto para te derrubar com cerveja." Homer Simpson
“Homer! Estou preocupado com as nossas reservas de cerveja. Depois desta caixa e da outra caixa, só ficamos com mais uma caixa... “ Barney dos Simpsons
“Ouve cérebro: eu não gosto de ti e tu não gostas de mim, portanto faz com que eu passe neste exame para que te possa voltar a matar lentamente com cerveja!” Homer Simpson
"Cervejal: a causa e a solução de todos os problemas da vida." Homer Simpson
"Não nos incomodamos se você atirar bosta no palco, mas não atire na nossa cerveja - é o nosso combustível!"James Hetfield, Metallica
“Eu recomendo... pão, carne, vegetais e cerveja.” Sófocles na Filosofia para uma dieta moderada.
“24 horas num dia, 24 garrafas num engradado. Coincidência? Não me parece...” Stephen Wright
“Nenhum soldado pode combater, a não ser que esteja bem abastecido de carne e cerveja.” John Churchill, 1º Duque de Marlborough
“Nem todos os químicos são maus. Sem produtos como o hidrogénio e o oxigénio, por exemplo, não teríamos água, um ingrediente vital para a cerveja.” Dave Barry
“Por vezes, quando reflicto na quantidade de cerveja que bebo, fico envergonhado. Mas depois, olho para o copo e penso em todos aqueles trabalhadores da cervejeira e nos seus sonhos e desejos. Se eu não bebesse esta cerveja, poderiam ficar sem trabalho e com os seus sonhos destruídos. Portanto penso: é melhor beber esta cerveja e deixar que os sonhos deles se concretizem, do que ser egoísta e pensar só no meu fígado.” Babe Ruth
“Uma razão para viver? Eis uma boa: serve-me outra cerveja.” Norm da série Cheers
“O whisky e a cerveja são os piores inimigos do homem.... mas o homem que foge dos seus inimigos é um covarde!” Zeca Pagodinho
“Mulheres bonitas fazem-nos comprar cerveja. Mulheres feias fazem-nos beber cerveja.” Al Bundy
“Pessoas que gostam de cerveja sem álcool não gostam verdadeiramente de cerveja; elas apenas gostam de urinar!” Anónimo
“A cerveja, se bebida com moderação, torna a pessoa mais dócil, alegra o espírito e promove a saúde” Thomas Jefferson
“A cerveja americana é como sexo numa canoa: demasiado próxima da água.” Eric Idle
“A natureza? Um bom lugar para atirar latas de cerveja vazias!” H. L. Mencken
“Do suor do Homem e do amor de Deus veio a cerveja ao mundo.” Santo Arnaldo
“Porque é que a cerveja americana é servida fria? Para a podermos diferenciar da urina.” David Moulton
“Aquele que não gosta de cerveja, vinho, mulheres e música será um tolo toda a sua vida.”Carl Worner
“Vou comprar um barco... viajar um pouco e no entretanto vou estar a beber cerveja.” John Welsh, condutor de autocarros de Brooklyn que ganhou 30 milhões de dólares na loteria.
“A boa cerveja faz os seus próprios amigos.” Anónimo
“A cerveja é a única realidade virtual que eu preciso.” Leroy Lockhorn
“Uma cerveja cheia é uma cerveja perfeita.” Tim Russman
“Ouvir alguém que produz a sua própria cerveja, é como ouvir um fanático religioso a falar do dia em que ele viu a luz” Ross Murray
“A melhor forma de se morrer é sentarmo-nos debaixo de uma árvore, comer toneladas de bolonha e salami, beber um engradado de cervejas e depois explodir!” Art Donovan, aka Fatso
“Eu gostaria que todos tivéssemos sempre sorte! Eu gostaria que tivéssemos asas! Eu gostaria que a água da chuva fosse cerveja.”Robert Bolt
“Dá um peixe a um homem e ele o comerá. Ensina-o a pescar e ele ficará todo o dia sentado no barco a beber cerveja.” Anónimo
“Na vida, existem outras coisas para além de cerveja, mas a cerveja faz essas outras coisas parecerem ainda melhores.”Stephen Morris
“Foi estimado que cerca de 5 mil pessoas foram esmagadas até à morte durante a coroação do czar Nicolau II, em Moscovo, devido a estarem a oferecer cerveja gratuitamente”
Guinness Book Of World Records
“A cerveja má é como a arte má: se persistires muito tempo nela, acabarás por esquecer que existem outras alternativas."
Stephen Greenleaf
“Ser rico não é importante: nunca poderás beber mais de 30 a 40 copos de cerveja por dia” Coronel Adolphus Busch
"Se até o Pai Natal bebe cerveja...! Como não? Onde julgas que ele ganhou aquela barriga?!"
Cliff da série Cheers

terça-feira, 3 de março de 2009

essa eu gostei

então lá vai ela:

A arte de negociar !
PAI - escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates...
FILHO - Bem, neste caso, eu aceito.

Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.
PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial...
BILL GATES - Neste caso, tudo bem.

Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.
PAI - Sr. Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI - Mas, Sr., este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!

Moral da estória: Não existe negociação perdida...tudo depende da estratégia.

L.

domingo, 1 de março de 2009

domingo de maratona

Liguei a TV por volta das 4 e meia, aí... Gol do Botafogo. Reinaldo, ex-Flamengo, esquentando meu pé, para a felicidade de Keoma, embora uma tiração de onda seria muito prazeroso. O Resende ia ficando com o vice mesmo. Sem surpresas, Fogão 3, com o último gol do "craque" Maicosuel, Resende 0.

Depois do primeiro gol, pouco apertei o 7 no controle. Fui pra Band, assistir ao Sansão e torcer, invulneravelmente, para o Santos. Deu certo: uma paradinha para ver Campinense 1 Treze 1, por enquanto, logo após Molina faz o primeiro do Santos. Vibrei como o gol de Deyvid no sábado para o Verdão contra o Guarani.

Agora era a vez do Paraibano. O jogo do Sousa não havia começado, portanto assistia a vitória inútil do Campinense, tendo em vista o primeiro resultado, por 2 a 1 em cima do Galo. Resultado muito bom para mim. Tenho verdadeiro asco a raposeiros.

(Gre-Nal - Iarley me liga: gol do Inter. No segundo tempo, ligo: gol do Grêmio, e advinha de quem... Alex Mineiro! 10 min depois, Iarley me liga: gol do Inter, e advinha de quem... Magrão! Só dava Verdão no clássico gaúcho!)

Começa o primeiro tempo de Sousa e Nacional. Pego o rádio agora e ligo na 107,7. Pra minha tristeza, gol do Nacional. Fiquei vendo o monótono e homossexual (me abstenho de explicações) Santos 1 São Paulo 0, com os ataques nada objetivos do Jardim Leonor, embora só os bambis que atacavam e Domingos, Fabiano Eller e Fabão se esforçavam para não tomarem o empate, diga-se.

O rádio transmitia a pelada de Campina, tiro de meta pra um dos times, um tempinho pra outros resultados e aí... gol do Sousa. Edmundo, matador de sempre empata e garante classificação para a final. Agora só restava o Santos manter o resultado, pra que a rodada fique perfeita, por isso fico escutando os comentários de banca de revista ou ponto de ônibus de Neto e Godoy e a narração confusa de Luciano do Valle que confunde Hernanes com André Dias e vice-versa.

Na pelada do Rio, o "fantástico", "fenômeno" Maicosuel comemora sem a camisa o 3o goldo Fogão que é campeão da Taça Guanabara contra o "fortíssimo" Resende. Festa para Keoma, meu cunhado e meu sogro. E vamos para mais um turno da "grande" Taça Rio.
(/mode ironic on)

6h da noite: juiz apita e fim do SanSão.Para a minha felicidade e do eu amigo Gambá, Ítalo Vieira, o resultado foi mantido, aos trancos e barrancos pelo Santos. No Paraibano, mesmo sem o jogo terminado em Patos, já era certo: Dinossauro e Galo na final do Turno. Agora tinha Corinthians e Marília. Preferi ir comer no Rockabilly (é assim?).

No Fantástico, Marília 1 Corinthians 1. E advinha de quem foi o gol do MAC? Fabiano Gadelha!

Verdão na ponta, com 3 pontos de vantagem para o 2o colocado Corinthians, com o melhor saldo de gols, melhor ataque, artilheiro e jogando bonito, mas pega, no domingo, o "temido", o "imbatível" Corinthians de Ronaldo (ou não, né?), com chances de perder a liderança. Ah, mas me lembrei que o Palmeiras ainda tem um jogo a menos. Joga contra o Colo Colo na terça pela Taça Libertadores, enquanto o rival pega o Itumbiara dos craques Denílson e Túlio Maravilha pela Copa do Brasil... Vamos ver.

Quem escreveu essa merda foi:
L.
João Pessoa, 02 de Março de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

esse bispo...

Quase nunca faço postagens sobre esse tipo de assunto, mas essa foi punk:

http://www.wscom.com.br/noticia/noticia.jsp?idNoticia=126224

Pouco me importo com a sistemática política da Igreja Católica, mas seria bom esse brother calar a boca, porque fala mais besteira que muito delinquente que tem por ae.

Lafayette Gadelha
João Pessoa, 26 já de Fevereiro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

e daí?

antecipem a marcha

Nunca tive mais tempo pra fazer 'nada', é bem verdade, talvez porque eu nem queira no momento e porque as ocupações são bem mais prazerosas do que antes. O tempo, as coisas, as metamorfoses nos transformam bem pleonasticamente, mas é exatamente isso que acontece.
Dia desses comi um salgado na padaria aqui perto de casa. Na mesa ao lado, 3 velhinhos jogavam dominó (um, não tão velhinho, diga-se) felizes, rindo de tudo, porém levando aquele jogo pueril como uma batalha árdua (tudo bem paradoxo, outro diga-se). E os acontecimentos paradoxos muitas vezes não são os mais felizes, os mais sadios; mas concerteza são os mais interessantes, os dignos do ócio viajante. Fiquei imaginando debalde, louco pra perguntar e tirar um dedo de prosa, tudo sobre a vida deles, mas eu sempre sou o cara fechado nas situações mais sublimes.
Sem tanta fome, decerto, contudo pedi mais um salgado à moça do balcão, e comi lentamente, pra observar mais uma vez o jogo de dominó e exercitar um sorriso fraco e um olhar marejado.
Vou comer pão francês com manteiga, estudar um pouco quem sabe, em plena segunda-feira de carnaval, onde, infelizmente, o frevo não é o meu mais dileto companheiro.

L.
João Pessoa, 23 de Fevereiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

texto em 3 dias. fim: 5 da manhã.

Me esforço muito pra ser feliz, porque a felicidade se transformou, pelo menos pra mim, não apenas numa sensação prazerosa e num verdadeiro estado de espírito de alegria perene, mas também agora consiste em uma batalha árdua, como um prêmio, uma vitória numa guerra. Digo que neste ofício sou muito bom, porque, quando a causa não te enfada, tudo vira mais fácil. Buscar a felicidade virou rotina e é bom passar todos os minutos do dia, tentando, cada vez mais, apesar de todas as constantes adversidades, ser mais feliz. E eu sou feliz.
Evito o pranto, evito a dor. Tudo isso não só me cansa, como cansa aos outros. Mesmo que eles me invadam com toda uma força jamais depositada, os ignoro indiferente, procuro o bar mais próximo, o amigo mais engraçado, o melhor livro da estante. Assim, me sinto, realmente, muito feliz.
Tentar fazer os outros felizes também é uma grande receita. Particularmente, o altruísmo é uma grande fonte dos meus sorrisos mais solitários. A tristeza do próximo dói, mas, como falei, o segredo é não deixar isso tomar conta, permanecer estagnado na alma...
“tristeza, por favor, vá embora...”
Tudo que me transforma em mártir logo extirpo dos meus planos e do meu âmbito de convivência, e sempre falo que a escala de valores deve ser seguida sem base nas circunstâncias, porque tudo que é mais importante pra você é sempre constante e serve pra qualquer conjuntura.
Um pouco de desorganização sempre é bom. É quando você reflete que nem sempre seus problemas são os maiores do universo e que existe gente que sofre mais que você, e é mais feliz que você. Pelo aspecto de que a felicidade consiste em um verdadeiro triunfo, é mais um fator que nos determina a alcançar.

“Cadê teu repi...”
Cantar e fazer um sambinha sempre é bom. Uma cervejinha nunca é demais também, mas o melhor é a prosa. Pra mim, saber prosear é a arte mais difícil que um homem pode fazer. Nela, reside a habilidade de fazer amigos, de conquistar uma galera e de gerar extensas gargalhadas.
Sinceridade, em demasia, é um grande pecado. Que me perdoem os eclesiásticos, religiosos fundamentalistas, mas, ela, a sinceridade, destrói muita coisa, é pedra na estrada de muita gente, quando é compulsória. Não que seja uma exortação para contarmos mentiras de maneira desbravada. O caminho do equilíbrio é a maior sacada da vida.
Poderia escrever mais um balde de linhas (por que ‘balde’, hein?), mas dá preguiça. Inclusive, agitação demais é ruim. Dá uma paradinha marota na cama e olhar pro teto, por bastante tempo é... no momento, sem adjetivos, hehehe.
E amor.

“amor da cabeça aos pés...”
L.
João Pessoa, 16 de Janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

antigo, perdido...

Meu grande sonho sempre foi viver de poesia e, neste exato instante, metodicamente citado, mas sutilmente vivido, aguça-me mais ainda essa vontade, esse desejo de viver de arte. Escuto "Samba da Bênção". Na verdade, escuto ela todos os dias. Quem conhece a música sabe do que estou falando... "Ponha um pouco de amor numa cadência e vai ver que ninguém no mundo vence a beleza que tem num samba, não."

E talvez nem seja apenas pelo prazer, até porque ser boêmio e ser do tipo de achar que tudo é muito bonito, muito artístico, tem muito de funcionalidade também. Quebra esteriótipos, consola, afloram-se virtudes, e a filosofia é cada vez menos barata. Além do que a menina mais bonita da cidade nem sempre é a que você gosta, porque nem sempre ela é a mais interessante, e de repente, por causa dessa parada de encontrar a felicidade na arte, começa-se a se perceber algumas coisas tipo isso. Nem sempre o seu sonho é uma concepeção, mas uma metamorfose estagnada na tua mente, mas que oscila no tamanho, no espaço, sei lá... e muitas vezes até dá uma guinada total que parece que não foram apenas os alvos que trocaram, mas outra pessoa nasce no meio da adolescência ou mesmo aos 30, 40, e aí vira uma loucura. Analisando, sem tanto preciosismo, a normalidade é fatigante, e, acima de tudo, uma grande mentira.

L.
João Pessoa, 16 de Janeiro de 2009

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

e vai...

1o de Janeiro. Onze horas e vinte e três minutos, vinte e quatro agora. Eu, convivendo com a maior indisposição pós-embriaguez de toda a minha vida. Tal é teratológica, todavia prazerosa. Dá uma languidez única, vontade de ficar em casa pra sempre e de deitar e nunca levantar.
O ano já se foi como todos os outros: de maneira muito fugaz, rápida como sopro, violenta, abrupta. Esse clichê é bem legal e interessante. Os dias passam mais velozes e tal, é tudo muito ligeiro que a gente nem aprecia muito algumas coisas. Desde que nasci, nunca vi um ano passar devagar. Todos, quando a gente menos imagina, termina. Fim.
Quanto as missões, elas sempre prosseguem. O rompimento sistemático das datas traz aspectos importantes pra humanidade: além de organizar a rotina, concede algumas sensações ao ser humano. Tipo: esperança, novas perspectivas, novos planos, novos projetos, a idéia de "novidade" paira e faz com que nossos olhos fiquem mais candentes, e o futuro é cada vez mais esperado, anciosamente, como um prato pronto pra (desculpem a aliteração) ser devorado. Foi só um ano que se findou, uma grande besteira as comemorações, bom pra quem bebe, e só.

Lafayette Gadelha
João Pessoa, 1o de Janeiro de 2009