quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

e vai...

1o de Janeiro. Onze horas e vinte e três minutos, vinte e quatro agora. Eu, convivendo com a maior indisposição pós-embriaguez de toda a minha vida. Tal é teratológica, todavia prazerosa. Dá uma languidez única, vontade de ficar em casa pra sempre e de deitar e nunca levantar.
O ano já se foi como todos os outros: de maneira muito fugaz, rápida como sopro, violenta, abrupta. Esse clichê é bem legal e interessante. Os dias passam mais velozes e tal, é tudo muito ligeiro que a gente nem aprecia muito algumas coisas. Desde que nasci, nunca vi um ano passar devagar. Todos, quando a gente menos imagina, termina. Fim.
Quanto as missões, elas sempre prosseguem. O rompimento sistemático das datas traz aspectos importantes pra humanidade: além de organizar a rotina, concede algumas sensações ao ser humano. Tipo: esperança, novas perspectivas, novos planos, novos projetos, a idéia de "novidade" paira e faz com que nossos olhos fiquem mais candentes, e o futuro é cada vez mais esperado, anciosamente, como um prato pronto pra (desculpem a aliteração) ser devorado. Foi só um ano que se findou, uma grande besteira as comemorações, bom pra quem bebe, e só.

Lafayette Gadelha
João Pessoa, 1o de Janeiro de 2009

Nenhum comentário: