Na hora que a gente tem mais vontade de escrever, geralmente, não sai nada. O jeito é apelar para a metalinguística, falando, de maneira vã, sobre a apatia momentânea para a arte de colocar algumas poucas, reles e talvez até bonitas (quem sabe) idéias no papel (ou tela de computador). Inclusive, a beleza é muito relativa, como tudo nessa vida... que é boa pra uns, má pra outros; feliz, triste. E nem sempre a opulência material é o bastante pra tornar alguém digno de felicidade, é preciso encontrar o sentido. E se não existe sentido? Eu acho que realmente não há. O tempo da gente é muito mais poesia, é muito mais vento e as cinzas de um cigarro. Triste do brother que é só alvoroço. "E lá um belo dia, o infarto, ou pior ainda, o psiquiatra"
E o sentido? Cadê? Dane-se! O sentido só traz a patologia crônica de todos os dias...
Voltando pra metalinguística: acho que todos os dias escrevo sobre a mesma coisa. Ou não. Minha elucidação dos meus próprios textos são sempre iguais talvez.
Nenhum P.S.
Vou dormir.
Lafayette Gadelha
João Pessoa, 28 de Dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário