sábado, 27 de dezembro de 2008

Na hora que a gente tem mais vontade de escrever, geralmente, não sai nada. O jeito é apelar para a metalinguística, falando, de maneira vã, sobre a apatia momentânea para a arte de colocar algumas poucas, reles e talvez até bonitas (quem sabe) idéias no papel (ou tela de computador). Inclusive, a beleza é muito relativa, como tudo nessa vida... que é boa pra uns, má pra outros; feliz, triste. E nem sempre a opulência material é o bastante pra tornar alguém digno de felicidade, é preciso encontrar o sentido. E se não existe sentido? Eu acho que realmente não há. O tempo da gente é muito mais poesia, é muito mais vento e as cinzas de um cigarro. Triste do brother que é só alvoroço. "E lá um belo dia, o infarto, ou pior ainda, o psiquiatra"
E o sentido? Cadê? Dane-se! O sentido só traz a patologia crônica de todos os dias...
Voltando pra metalinguística: acho que todos os dias escrevo sobre a mesma coisa. Ou não. Minha elucidação dos meus próprios textos são sempre iguais talvez.
Nenhum P.S.
Vou dormir.

Lafayette Gadelha
João Pessoa, 28 de Dezembro de 2008

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