quinta-feira, 29 de maio de 2008

Da noite

Tenho um colega chamado Thiago, porém todos o conhecem pelo vulgo "Venâncio". Pois é, esse mesmo, caro leitor.
Estou em sua companhia, agora, metodicamente, neste instante, a fazer nada, entrando no total e completo ócio mais inimaginável, aquele que, de tão estático, gera a dor e a melancolia, mas principalmente, a prosa.
Prosamos muito. Sobre os mais sortidos temas, os quais nunca cessávamos um instante de alegria e descontração, para debatermos e dialogarmos sobre tais. É certo que os assuntos, apesar de possuírem uma essência sisuda, eram recheados por anedotas maquinadas por nós.
Um desses diálogos povoava no fato de como a sociedade nos reprime e nos extrangula, a fim de que vistamos um padrão de ente e que, nele, vivamos por toda existência, renunciando ações deleitosas ao nosso gosto, maquinando personalidades conflituosas e hipócritas. O mundo nos controla, o sistema nos impõe as regras. E nós obedecemos. Hein, Venâncio? Leitor?

Lafayette Gadelha
João Pessoa, 30 de Maio de 2008

5 comentários:

Unknown disse...

por isso q em vez d ficar batendo papo tem q estudar p fzr a revolucao
venancio vem estudar e vcs curtindo esse ocio ai(pelo menos criativo)

Sem cláusulas disse...

"Ócio", na verdade é a designação anônima de "ópio", pra mim, pra Venâncio e demais companheiros. Pois é, na verdade, a droga nos enlaça, nos inebria e, logo, nos destrói.
A revolução se faz com o ópio. A destruição do sistema.

(tudo ficção, apenas uma arquitetura textual, ok?)

Unknown disse...

pronto, lafayette g., 17 anos, drogado e prostituido
quem ja viu?

Unknown disse...

ei, nao ha leitores.

Sem cláusulas disse...

Há sim, apenas são tímidos e acanhados.