domingo, 14 de setembro de 2008

Seu Expedito

A gente chegava na Companhia e ele estava lá sentado com os amigos, inclusive a pagar todos os custos da mesa, tomando seu chopp na caneca fria e separada, exclusivamente, para ele. Sempre era hospitaleiro com todos os clientes, conosco principalmente, e como prova da sua polidez perene, é a sinuca no canto do bar, a qual foi uma petição nossa, freqüentadores fidedignos de lá.
Nem era tão próximo dele, mas o seu semblante era capaz de inebriar o homem mais frio da cidade e cativar os mais depressivos e acanhados indivíduos que ali fossem chorar suas mágoas de amor. Seu Expedito viajou para uma dimensão desconhecida. Agora, paira apenas o pranto dos garçons sobre os copos do bar, a voz cada vez mais tênue do cantor e a solidão de seus companheiros de boemia.
Subordinados aos vícios da noite, jamais cessaremos nossa freqüência rotineira àquela taberna, embora a sua singularidade tenha se esvaído tão abruptamente com a morte dele, de modo que assim o faremos como forma de homenagem, gratidão e devotamento.
Lafayette Gadelha
João Pessoa, 14 de Setembro de 2008.

4 comentários:

Unknown disse...

ei,a sinuca foi por MINHA causa...nada de peticao nao, dx d conversinha...
mas ta lindo, lafa, meus olhos marejaram :*
ai love iu xuxu

sem clausulas disse...

Salomão tem mais coragem
Pré ser nossa autoridade
Lilice discursa bem
E mostra muito humildade
Os dois com um tamborete
Tão conquistando a cidade

Lilice parece Aline
Quem escuta se atrai
A simplicidade mostra
Que muito longe ela vai
Parabéns Maria Alice
Para você e seu pai

Simples é quem teme a Deus
Humilde é quem se ajoelha
O nosso povo é valente
Nossa bandeira é vermelha
Eu estou com Salomão
E Maria Alice Gadelha

Eu sou Dionísia Pedro
Um poeta do sertão
Já pedi a Vierópolis
Sousa e toda região
Pra todos voltarem em Zé
E eleger Salomão

Poeta Dionísio Redro

sem clausalas disse...

Poesia título
Uma homenagem a Paraíba
Autor poeta
Raimundo Nonato da silva

Se sua terra é bonita
Mas por favor, não se exiba.
Se ela não tem um pouco
Do que tem na Paraíba
O Cariri e o agreste
Sem esquecer o sertão
Do nosso herói do roçado
Homem de disposição

João Pessoa capital
Dá-me orgulho profundo
É a segunda cidade
Mais verde que tem no mundo
Tem a lagoa e as praias
Cabo branco e Tambaú
Tantas belezas que eu
Não sei dizer bem á tu

A praia de pitíbul
E baia de traição
A pesca e o artesanato
É a maior tradição
Em campina o parque do povo
Tem forró o tempo inteiro
E João pessoa se destaca
Com a feira do oitizeiro

As cidades principais
Campina, Patos e Sousa
Onde o petróleo e o vale
Dos dinossauros repousa
A serra da Borborema
Fica em campina grande
E na cultura cajazeiras
Atualmente se expande

O acampamento acauã
E as vazias em Aparecida
E o canal da redenção
Deixa a terra enriquecida
E as gravuras rupestres
Da serra de Vieirópolis
E os cocos de são Gonçalo
Vizinho de Marisópolis






Tem outras cidades grandes
Não digo os nomes a vocês
Porque se eu for citar todas
Posso demorar um mês
Falando em nossos valores
E nos talentos dos artistas
E nas mensagens poéticas
Feita pelos os repentistas

Se estiver duvidando
Do que eu estou dizendo
Não precisa nem dizer
Que só acredita vendo
Porque se assim descer
Vai ter que ouvir também
Mando-lhe pra Paraíba
Vê as coisas que lá tem

sem clausulas disse...

Mãe heroína autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Mãos que me acariciaram
Braços que me seguraram
Seios que me amamentaram
Um coração sem maldade
Sou carne da carne dela
Acho mamãe muito bela
O próprio Deus me revela
Que mãe não tem falsidade

Vida que arriscou a vida
Pra da luz da minha vida
Sua vida veio de outra vida
Minha vida veio da sua
Mãe é sertã e nunca erra
Defende o filho na guerra
E quando partir da terra
No céu mamãe continua

Abaixa de Deus no mundo
Só quem tem amor profundo
Pra amar todo segundo
É a mãe e mais ninguém
Se o filho está ausente
Muita saudade a mãe sente
Se o filho ficar doente
Mãe adoece também

Não maltrate a mamãezinha
Que sua mãe é rainha
A sua mãe e aminha
Não merece ingratidão
Além de mãe professora
Zele sua genitora
Quem faz a mãe sofredora
Não tem um bom coração















Mãe é árvore e eu sou fruto
Mãe é roseira eu sou rosa
Mãe é flor mais cheirosa
Do jardim de filho ou filha
Para nos ter sofreu dor
Dando este exemplo de amor
No céu de nosso senhor
Mãe é estrela que brilha

A mãe cuida dos filhinhos
Ofertando os seus carinhos
Ensinando os bons caminhos
Para todos os filhos seus
Além de sentimental
É peça fundamental
Amor de mãe é igual
O amor do grande Deus

Eu muito me maravilho
Por mamãe ter este brilho
Uma mãe é pra cem filhos
Mais nem um são pra senhora
Mamãe é mais do que santa
Se eu me alegro ela canta
Não colhe o amor que planta
Mais colhe as lagrimas que chora

Nós temos a mãe caseira
Mãe doutora e engenheira
E temos a mãe guerreira
Dando aos filhos a disciplina
A mãe é incorrigível
Em nem uma tem desnível
Ela busca o impossível
Toda mãe é heroína